quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Um Baile em Hiroshima Logo Após a Bomba.


*O Grupo de Teatro da Unipop convida todos e todas à prestigiarem o Espetáculo de Conclusão do Curso de Iniciação Teatral 2011.

Dias 24,25 e 26 de Novembro e 01,02,03 de Dezembro de 2011
Hora: 20hs
Local: Porão Cultural da Unipop Av.Senador Lemos nº557 (Próximo a Praça Brasil)

ENTRADA FRANCA.
Classificação: 14 anos.

No ano de 1986, uma decisão política controversa gerou um conflito entre duas classes de trabalhadores, quando o Teatro Waldemar Henrique foi cedido para o funcionamento de uma agência de turismo ao mesmo tempo em que lá ocorriam atividades de Teatro, produzindo, assim, uma convivência conflituosa, marcada por inúmeras barreiras de comunicação e de sociabilidade que, por sua vez, resultaram na construção de um muro separando os espaços de cada grupo e inflamando a disputa a ponto de atores se reunirem e derrubarem o muro por conta própria, o que fez com que a história terminasse virando caso de polícia.
Hoje, aproximadamente 25 anos depois, o Curso de Iniciação Teatral da UNIPOP vem rememorar esse fato em cenas que retratam outros tantos muros de incompreensão que continuam sendo construídos na atualidade, não apenas no cotidiano de quem faz da arte teatral o seu prazer e ganha-pão, mas também de todos nós que vivemos em sociedade, separados por classes, comportamentos e pré-julgamentos concebidos pelo olhar do outro, que nos impedem de exercer livremente o diálogo, cerceando direitos garantidos ao cidadão e obstruindo nossa visão de uma sociedade mais humanizada.
O elenco é composto por alunos com faixa etária dos 17 aos 55 anos, participantes dos encontros formativos do curso – iniciado em março deste ano – a maioria fazendo sua primeira apresentação coletiva de teatro e agora ocupando o porão Cultural da UNIPOP para mostrar a conclusão de seu aprendizado.
O texto foi escrito pelo teatrólogo, poeta e jornalista paraense, Luís Otávio Barata, antigo colaborador e incentivador, já falecido, do movimento teatral na UNIPOP na década de 90. A montagem, assim, também se configura como uma homenagem a essa importante figura do teatro paraense, geralmente esquecida ou desconhecida no meio teatral de Belém, mas que teve fundamental participação, através de seus trabalhos, na contestação de padrões sociais e na luta, junto aos gestores culturais, por políticas e incentivos voltados à prática do teatro e democratização do acesso e produção deste.


Ficha Técnica:
Direção: André Souza
Assistência de direção: Washington Luís
Texto: Luiz Otávio Barata
Adaptação de Texto: André Souza
Sonoplastia: Amanda Santos
Figurino: O grupo
Cenografia: Walter d’ Carmo, Vanda Lopes e Nete Pamplona
Iluminação: Adriane Gonçalves

Elenco:
Ainá Silva
Auriany Sousa
Bianca Brito
Danielle Corrêa
Daniel Vieira
Deusa Lacerda
Elaína Monteiro
Eric Bonifácio
Erika Ramos
Luan Benjamin
Luciano Melo
Dira Galvão
Marina Moreira
Nando Azevedo
Raoany Ribeiro
Renan Baia
Vera Santos

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ensaio Geral do Espetáculo: Um Baile em Hiroshima Logo Após a Bomba.

*Trechos do ensaio geral do novo espetáculo do curso de iniciação teatral do Instituto Universidade Popular.

Um Baile em Hiroshima Logo Após a Bomba.










Registro: Jorge Anderson

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Release: Maiandeua – 2010/2011



MAIANDEUA

Manos e manas, muito cuidados com as “beiras de rios” nas horas grandes! É a hora dos encantados! E o destino? Maiandeua?

O pano de fundo desta vez é a vila da barca da década de 40, onde o desaparecimento da jovem Joana, ao que cai nas águas do rio e, após sete anos, reaparece sete anos depois cheia de encantos e crenças, para buscar Pedro, um amor do passado e levá-lo para o mundo dos encantados de Maiandeua. 

O ressurgimento de Joana, que havia sido levada pelas águas do rio em plena “hora grande”, é motivo de crença e esperança entre os moradores. Entre uma conversa e outra sobre a vida dos outros, comadres e vizinhas retratam as crendices populares ao alertarem sobre o perigo das “beiras de rios” e das “matas” em determinadas horas do dia. Na hora dos encantados, segundo elas, o risco é de as pessoas serem levadas, misteriosamente, para Maiandeua. As crendices, porém, encontram resistência entre os doutores da Lei e da Ciência.

A história de amor cheia de encantos entre Joana e Pedro e os conflitos entre a ciência e as crendices populares se passam na década de 40, na Vila da Barca, um dos antigos mocambos de Belém. Para retratar o espetáculo, palafitas, pontes e casebres foram construídas no Porão Cultural da Unipop, especialmente para o espetáculo, e farão o público rememorar o cenário da Vila da Barca de décadas atrás, misturando encantarias com as problemáticas cotidianas do local, fruto do descaso das autoridades.

Em uma adaptação do texto, de mesmo título, do autor paraense e Imortal da Academia Paraense de Letras, Levi Hall de Moura (1907 – 1984), Maiandeua mistura o mundo das encantarias com as problemáticas do cotidiano de quem vive a mercê do descaso das autoridades gestoras; assunto sempre comentado pelas comadres e vizinhas das estivas e revivido, agora, pelo Grupo de Teatro da Unipop no Espaço do Porão Cultural.

O espetáculo esteve em cartaz no período de 20 de janeiro ao dia 19 de fevereiro de 2011, de quinta à sábado, sempre às 20h, no Porão Cultural do Instituto Universidade Popular (Unipop). Confira algumas fotos:










FICHA TÉCNICA

Elenco: Amanda Santos, André Souza, Andrei Souza, Artur Coelho Filho, Clause Monteiro, Claudia Santiago, Nete Pamplona, Gabriela Mendonça, Geovani Moia, Jorge Anderson, Janaína Andrade, Maria Silva, Marisa Barros, Priscila Oliveira, Sttefane Trindade, Tainá Lima, Vanda Lopes e Washington dos Santos.

Texto: Levi Hall de Moura
Adaptação de texto: Alexandre Luz

Iluminação: Walter do Carmo

Assistência de Iluminação: Adriane Gonçalves
Sonoplastia: Duda Souza e Henrique Garcia

Cenografia: José Luiz Santos

Assistência de cenografia: Grupo de Teatro da Unipop

Figurino: Nete Ribeiro e Grupo de Teatro da Unipop

Direção: Alexandre Luz

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Release: A Mulher Macaco – 2009/2010


A Mulher Macaco

Bem-vindos ao Circo Vitória, lugar onde a avareza, a luxúria e o incesto compõem o cardápio principal! No centro do picadeiro, um filho roubado, uma mãe não vingada e uma mulher castigada pela vida tecem, em diferentes mundos e tempos, a trama de existências satélites.

Um Circo sem glamour, maltratado pela vida e seus algozes, onde os que vivem daquela arte perderam-se num cotidiano sem brilho, indigno e cheio de vícios. A montagem é resultado do Curso de Iniciação Teatral da Unipop em 2009.

O espetáculo nasceu de um processo colaborativo entre estudantes do curso de iniciação teatral e os integrantes do grupo de teatro da UNIPOP e foi construído a partir de uma livre adaptação do texto “A Mulher Macaco”, do ator e dramaturgo paraense Paulo Faria, o espetáculo aborda temas universais e polêmicos sobre a condição humana, como a violência, a ganância e o amor.

"Não importa lugar ou região, sempre estamos próximos dos mais diversos tipos de violência, das questões envolvendo a família e da miséria de valores, que pode estar num circo fictício ou em qualquer outro cenário", explica a arte-educadora e diretora do espetáculo Marluce Oliveira.

No elenco, Vanna Atalanta, Washington Luis, Fernando Gomes, Vanessa Franco, Priscila Oliveira, Kayo Costa, Natali Cristine, Caio de Melo, Net Pamplona, Maria Silva, Geovani Moia, Andréa Mota, Vanda Lopes, os irmãos André Souza e Andrei Souza, Terezinha Pasquali e Josefa Cristina.

O figurino é de Maurício Franco, maquiagem de Carol Dominguez e iluminação de Luis Otávio “Faísca” e Adriane Gonçalves.

O espetáculo foi apresentado nos dias 04, 05, 09, 10 e 11 de dezembro de 2009, às 20h, no Porão Cultural da Unipop.




















Release: Para Onde nós Estamos Indo? – 2008

Uma crise de desejos, uma pergunta oportuna, respostas...
Histórias pessoais se cruzam no espaço-vida de um porão e questionam a situação social e política do Brasil. Uma pergunta fica no ar “Para Onde Nós Estamos Indo”.
A peça foi construída a partir das experiências dos próprios atores sobre temas como a ditadura militar e a transformação do homem em máquina para o trabalho.

*Espetáculo selecionado para se apresentar no Fórum Social Mundial em 2008.

Release: Teia dos 20 Anos – 2007

A história é constituída por quem a faz, mas a arte de interpretar permite re-viver a história e re-contar a vida. Na arte, assim como na vida, as possibilidades são tantos quantos são os limites, e no infinito de possibilidades se escolhe a maneira de reinventar o mundo.

Acreditando na possibilidade de recriar ou de construir um outro mundo a UNIPOP segue fazendo arte, interpretando a vida e recriando os fatos.
O Grupo de Teatro da Unipop utiliza o fazer teatral para tecer a teia da vida, na qual tudo é possível e onde tod@s são capazes de se reinventar e trazer à cena o cotidiano de homens e mulheres de todos os lugares, pois o Teatro tem o poder de universalizar sem desconsiderar as especificidades.
São 20 anos, de espetáculos e inúmeras histórias de vida, construídas e reconstruídas, que se reconstituem num espetáculo que mais do que comemorar ou homenagear quer à memória experiências vividas por quem esteve no palco e na platéia e , ainda, trazer aos olhos de quem não viu, para juntos poderem reconstruir essa teia histórica, pois o teatro é uma arte que só se faz com o outro.
Ao comemorar seus 20 anos de atividades a UNIPOP monta um espetáculo que tece uma teia histórica, que reconta a história do seu fazer teatral. Na tecitura desta montagem o Grupo traz à cena 13 espetáculos apresentados em 20 anos de atuação grupal. São personagens diversos que se encontram, e num emaranhado de falas e sentimentos constroem a Teia dos 20 anos, onde histórias se entrelaçam e atores e personagens se encontram para reviver a história e recontar a vida.
Re-cordar, segundo Rubem Alves, é passar novamente pelo coração.
Vamos juntos passar novamente essas imagens pelo nosso coração.
SORAIA PINHEIRO

Listas de Espetáculos que comporão essa apresentação.
17.1  A Terra É Azul – 2000
17.2  Torturas de Um Coração – 1999
17.3  À Árvore dos Mamulengos – 1995
17.4 A Farsa do Panelada – 2004
17.5 O Mambembe – 1997
17.6  Querubim Black – 2001
17.7  Pororoca A Lenda – 2002
17.8  Morte e Vida Severina – 1996
17.8  Tem Boto na Barriga... Mas Quando? – 2002
17.9  Pareserumano – 2005
17.10  Salão Brasil – 2006
17.11  Bufonaria Brecht Rua da Vida nº 100 – 1997
17.12 Hamlet – 1991 

Release: A Farsa do Panelada – 2004.


O espetáculo mostra o sofrimento da personagem Dona Marica, que passa anos tentando livrar de uma dívida. Na época de seu casamento, ela comprou uma panela de pressão de um marreteiro inescrupuloso. Ela nunca consegue pegar a dívida, pois as parcelas sempre aumentam.
Seguindo o conselho de sua amiga Maroca, Dona Marica apela para a Santa Edwiges, considerando a padroeira dos endividados. A santa decide resolver o problema pessoalmente e, para isso, convoca até o Ferrabrás. E a confusão está armada.

Release: Tem Boto na Barriga... Mas quando? –2002

Texto: MIGUEL GIRÃO

A paixão continua no encanto do Boto...
O curupira continua protegendo as matas.
A Vitória-Régia continua a embelezando as águas
O Universo sem fronteiras.
O Mundo sem limites.
As Lendas... Realidades?!
A História do Mundo é rodeada de Estórias.
Heranças, tradições, culturas... Desafiam nosso ceticismo e nos deixam cada vez mais “encantados com a beleza do Imaginário Amazônico
“Se o Mundo é parecido com o que vejo... Prefiro acreditar no Mundo do meu jeito.”
(Miguel Girão)

Release: Torturas de um Coração – 1999/2000

Texto: Ariano Suassuna

A história do anti-herói negro Benedito dentro de uma companhia de circo coincide com o desejo do grupo de fazer teatro de rua.
O personagem Benedito é um negro “cabra da peste”, que faz de tudo para provar que é o melhor “macho” do circo, enfrentando os seus oponentes e o preconceito com muita malandragem para conquistar Marieta, a estrela da companhia.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Release: O Mambembe –1997

Texto: Arthur Azevedo
O texto narra o dia-a-dia de uma companhia teatral nômade que circula de cidade em cidade apresentando seus espetáculos.
Na história de O Mambembe, Frazão, o dono da companhia teatral está à procura de uma atriz que assuma a função de primeira-dama. A decisão agita as atrizes na disputa pela vaga. Mas, quando Frazão finalmente encontra a atriz, depara-se com dois obstáculos: A madrinha da moça e o namorado apaixonado.

*Espetáculo ganhador do: Prêmio Estímulo aos grupos de Teatro e Dança da região Norte – FUNARTE 1997

Release: O lixo, a cidade e a morte – 1995

Texto: RAINER WERNER FASSIBINDER


Segundo o grupo, a presente encenação optou “ por reforçar aquilo que se esconde no subtexto das aparências”, ao invés de reforçar o calvário da prostituição, com suas dores e seus sofrimentos, optando “ por mostrar a transcendência que pode existir em todo e qualquer comportamento”.
Fassibinder, como Genet, acreditava que “escrever não resulta nunca daquilo que a vaidade intelectual costuma chamar de fatalidade do dom ou exigência do talento. Escrevia, antes de tudo, para seu próprio prazer...
*Espetáculo colaborativo com a Casa de Estudos Germânicos da UFPA.
 

Release: Quem Roubou meu Futuro? –1993


Texto: SILVIA ORTROF
O espetáculo remete para a reflexão social, não somente no plano político da existência. Se o teatro é o ORTRONIENSE ORTETRO mundo “vasto mundo” é poesia. Conflitos permanente        que precisa ser exercitado atores somos!
A tribuna qualquer espaço que divida com a máscara a descoberta.
Um futuro com interrogações sempre versa e por isso cantamos.
Somos atores, cantores, heróis sem nenhum destino, foi assim que descobrimos o amanhã.
Roubar? Roubemos a sua atenção!
Nesta mochila, há em pé de feijão do Deus, amém.
(Carlos Alberto Viégas – Grupo de Teatro da Unipop)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Nossas Histórias!

Espetáculos.
Maiandeua - Ano 2010/2011


A Mulher Macaco – Ano 2009

Para Onde nós Estamos Indo? – Ano  2008

Teia dos 20 Anos – Ano 2007


Salão Brasil – Ano 2006
Pareserumano –  Ano 2005


A Farsa do Panelada – Ano  2004

Afinal de Contas não é Proibido Sonhar –  Ano 2003

Tem Boto na Barriga... Mas quando? – Ano 2002

Querubim Black – Ano 2001

Martin Cererê – Ano 2000

Torturas de um Coração – Ano 1999


Bufonaria Brecht Rua da Vida n° 100 – Ano 1997


O mambembe – Ano 1997


O lixo, a cidade e a morte – 1995 Morte e Vida Severina – Ano 1996


São Nelson Nosso Rodrigues – Ano 1994

Quem Roubou meu Futuro?  – Ano 1993


Assalto à mão Armada – Ano 1992

Hamlet – Ano 1992